27 de abril de 2010

VI - Madalena

- NÃO! NÃO! LARGA-ME! SOCORRO!
- Foste tu que pediste isto! Não me largaste durante dias e agora pretendes que te largue!
- Desculpa! Desculpa! Por amor de Deus, deixa-me sair daqui!
- Deus?! Deus não entra nos sítios onde estou. Ah! Ah!
- LARGA-ME! NÃO!



- Gabriel?! Gabriel!
- Hmmm!?
- O que se passa filho?
- Não sei bem, mãe. Acho que tive um pesadelo, foi só isso…
- Pesadelo!? Eh! Eh! Mas que belo pesadelo, já viste bem o estado da tua cama?
- Oh, merda! Desculpa, mãe, não sei como é possível…
- Não te preocupes filho. Sonhos molhados são normais na tua idade.
- Destes não mãe, destes não…



- Um sonho molhado? Tu andas todo marado pá!
- Mas, Carlos, não estás a ver…foi horrível. Um pesadelo dos piores que já tive!
- Gabriel, as pessoas transpiram, saltam e até caem da cama durante os pesadelos, mas não se vêm! Essa é das melhores que já ouvi…
- Estás a gozar porque não foste tu…
- Pois não! Não fui eu que tive o pesadelo. Também não fui eu que fui a casa dela e não fui eu que me lembrei de andar a perseguir a bruxa pela aldeia. Julgo que isto é bastante esclarecedor para ti, não?!
- Já percebi onde queres chegar…mas ainda não é suficiente para me arrepender do que fiz, e ainda não estou bem certo de que o teu avô tenha realmente motivos para dizer o que disse…
- E ele insiste, meu Deus!
- Agora só queria perceber este pesadelo…
- Mas conta lá…ainda te lembras?
- Perfeitamente. Estou no meu quarto a tentar dormir e de repente acordo em casa dela, deitado no chão, nu. Tenho as mãos e os pés atados. Inclino a cabeça para trás e vejo que ela se aproxima, descalça. Coloca-se de pé, com as pernas abertas por cima do meu corpo. Consigo perceber que ela não traz roupa interior. Coloca o pé direito no meu peito e começa a deslizar o pé até ao meu pescoço. Depois, sorri e com o pé toca-me os lábios, em movimentos circulares. Eu pergunto o que está a fazer e porque estou ali e ela não me responde. Sorri apenas. Depois, faz descer o pé pelo meu corpo até alcançar os genitais. Começa a massajar-me lentamente. Eu peço para ela me soltar e ela ignora-me, é como se não me ouvisse.
É então que se despe, deixa cair o vestido sobre a minha cara e eu neste momento não consigo ver nada. Sinto-a sentar-se em cima de mim e sinto-me entrar dentro dela. Começa a mexer-se em movimentos circulares com a cintura. Nesta altura começo a sentir um calor infernal…quero tirar o vestido de cima da minha cara e não consigo. Sinto que as luzes na casa baixaram a intensidade e não percebo porquê. De repente sinto que a zona dos meus genitais fica gelada, não sinto o mesmo calor, é como se tivesse o pénis coberto de gelo. É aí, precisamente nesta altura, que ela remove o vestido da minha cara…e o que eu vejo…meu Deus, Carlos, o que eu vejo…

2 comentários:

Rita Mendes disse...

sonhos molhados em pesadelos?! AHAHAHAHAH... eu é que ia caindo a rir com isto!

Goth Mortens disse...

Tudo pode acontecer...Eh!Eh!